No dia 5 de setembro, celebramos o Dia da Amazônia, uma data importante não só para o Brasil, como para o mundo. Instituída para destacar a importância da floresta amazônica e a necessidade urgente de preservação, essa data nos convida a refletir sobre os desafios enfrentados pela maior floresta tropical do planeta, que abriga uma biodiversidade única e é fundamental para o equilíbrio ambiental global.

Para além da sua importância ecológica, a Amazônia é também um espaço de vida e de luta para milhões de pessoas, entre indígenas, quilombolas, ribeirinhos, povos tradicionais e comunidades urbanas.

A origem da data

O Dia da Amazônia foi criado para alertar sobre a preservação deste bioma, reconhecido mundialmente como um dos principais reguladores do clima e como uma das mais ricas fontes de recursos naturais do planeta. A data foi escolhida em homenagem à criação da Província do Amazonas em 1850.

Ao longo dos anos, a data ganhou mais relevância devido ao aumento das ameaças ao bioma, como o desmatamento desenfreado, queimadas, mineração ilegal, e conflitos fundiários que colocam em risco tanto o meio ambiente quanto as populações locais.

Neste contexto, o Dia da Amazônia assume um papel de resistência e conscientização. É um chamado para ações concretas de proteção e sustentabilidade, de toda a sociedade.

A contribuição da Feira Emaranhadas para a data

Em alinhamento com a luta pela preservação e valorização da Amazônia, a Feira Emaranhadas: Mulheres e suas resistências na Amazônia Maranhense propõe como uma iniciativa de protagonismo feminino voltada para a autonomia econômica e a defesa dos territórios amazônicos. A terceira edição, realizada justamente no dia 5 de setembro, reafirma a importância de fortalecer as práticas sustentáveis e o poder das mulheres na preservação de seus territórios amazônicos e modos de vida.

A feira é um espaço de articulação coletiva, onde mulheres de diferentes realidades, especialmente as da Amazônia Maranhense, expõem seus produtos, saberes e lutas. Assim, reverencia a Amazônia não apenas como um recurso natural, mas como um território sagrado e vital para a manutenção da cultura, economia e sobrevivência das comunidades que ali habitam.

A 3ª Feira Emaranhadas é uma realização da Rede Emaranhadas, em parceria com o Coletivo Reocupa e apoio do Fundo Casa Socioambiental, Elas+ Doar para Transformar, Amazônia de Pé e Instituto Clima e Sociedade (ICS).

Fotos: Kadu Vassoler