Sem fins lucrativos, o projeto quer visibilizar ações e histórias de lideranças femininas na zona rural e urbana, nos mais diversos campos de atuação
Você sabe como vivem as muitas mulheres nas comunidades quilombolas, rurais, tradicionais e de assentamentos que existem na região metropolitana de São Luís?
Esse é um dos propósitos das Emaranhadas, projeto criado pelas educadoras populares Karol Ramos, Jaqueline Vaz e Silmara Moraes, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS).
Em atividade desde novembro de 2021, o projeto busca mapear, visibilizar e fortalecer experiências de cuidado coletivo, direito à terra, à natureza e ao território, protagonizadas por mulheres. Serão, pelo menos, 14 comunidades visitadas dentro da RMSL, integradas ao território da amazônia maranhense.
As atividades do projeto consistem em visitas de mapeamento, onde são identificadas as ações e movimentos organizados pelas mulheres. Em seguida, o projeto retorna com uma programação de atividades alinhada com o mapeamento e as necessidades identificadas. O objetivo é fortalecer a identidade territorial e o movimento feminino dentro das comunidades, dando também suporte às ações que elas já realizam.
Os encontros também têm a intenção de compreender a relação das mulheres com os territórios que elas habitam e ajudam a construir, bem como criar conexões entre as mulheres das diferentes comunidades.
Essa conexão oportuniza uma troca de saberes sobre autocuidado, receitas e rotinas de agroecologia, como também identifica práticas que são comuns em cada espaço.
O projeto já passou pela comunidade quilombola Aldeia Velha, em Pirapemas, pelas comunidades tradicionais Tendal Mirim e Vila São José (Paço do Lumiar), Igaraú e Maracujá (zona rural de São Luís) e pela ocupação Residencial Natureza, no bairro Maracanã, além de áreas urbanas e periféricas na capital, São Luís.
Como produto, o projeto pretende devolver junto às comunidades e apresentar à sociedade:
- Cartografia do Bem Viver das Mulheres da Amazônia Maranhense;
- Cartilha sobre autocuidado e saberes populares;
- Caderno de Práticas e Receitas agroecológicas;
- Cartilha sobre a participação política das mulheres na Amazônia maranhense.
Todo esse conteúdo subsidiará planos populares, formação política e mobilização on/off-line.
Os produtos serão disponibilizados no site do projeto, a ser lançado em breve.
A execução do projeto pode ser acompanhada pelo perfil no Instagram: @e.maranhadas.
Contato:
Polyana Amorim e Karoline Ramos
98981282313 e 98987522121
polyana.amorim@gmail.com e emaranhadasma@gmail.com
AsCom